Como o vento procura
As folhas soltas,
Procuro eu a felicidade.
Se a encontro, brinco com ela.
Faço-a rodopiar revelando os redemoinhos
Que me surgem na alma,
Á medida que a vejo a subir,
Subir até ao céu.
A brisa raramente vem fresca.
Raramente tem força suficiente,
Raramente encontra as folhas inanimadas,
Prontas para servirem de brinquedo
Á criança tresloucada que as sacode
Em todas as direcções.
Raramente encontro a felicidade.
Raramente tenho oportunidade
De brincar com ela...
Desta vez,
Vou brincar,gozar, rodopiar,
Vou aproveitá-la como puder!
Enquanto ela dure...
PBB 08/10
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