Escrevo apenas por necessidade.
Sou poeta porque preciso!
Mas não nego que haja afinidade
Pelas palavras, pela imaginação e pelo improviso.
Sinto agora um descontamento...
Só escrevo porque me faz falta?
Escrevo porque gosto?
Ou faz-me falta gostar de algo?
Entretanto uso e abuso, sou violador!
Violo a sagrada lei do silêncio!
Eu uso-te apenas para acalmar este fulgor,
Esta tempestade que é tudo o que eu penso!
É bom! Sinto maldade e segurança.
Se calhar seguramente mal-me-quer
Esconder ou guardar para mim tais cenas
Que rolam durante a noite nos meus sonhos...
Por isso, vou continuar a abusar!
Vou esquecer o proveniente remorso!
Vou continuar a dizer tudo o que quero, o que calhar
Vou! Simplesmente porque posso!!
PBB 04/10
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